Neste dia a Batalha de Creta entrava no seu sétimo dia.
Diante do impasse no qual algumas forças alemãs encontravam-se face à corajosa e desesperada resistência britânica, neste dia a Wehrmacht solicitava à Itália o envio de forças adicionais.
E nesta noite, após uma tentativa falhada no dia anterior (evento destacado ontem aqui na página), o Coronel Robert Laycock conseguia desembarcar cerca de 800 comandos britânicos próximos ao porto de Suda Bay. O seu objetivo era atacar os alemães atrás das linhas inimigas, aliviando um pouco a pressão sobre os seus companheiros na frente de combate.
Neste dia, às 10h30, um avião de reconhecimento PBY Catalina da Marinha dos EUA, pilotado por Leonard B. Smith, localizava finalmente o Bismarck. À velocidade com a qual se deslocava, em menos de 1 dia o super couraçado alemão chegaria ao perímetro de segurança formado por u-boats e por aviões da Luftwaffe.
Os navios que o perseguiam há vários dias, o Victorious, o Prince of Wales, o Suffolk e o Repulse, eram obrigados a abandonar a perseguição devido à falta de combustível, restando à Royal Navy apenas a Força H liderada pelo porta-aviões Ark Royal que rumava à toda velocidade a partir da sua base em Gibraltar. O comando da Força H estava nas mãos do Almirante James Somerville.
Ao fim da tarde, por volta das 19h10, após um primeiro ataque falhado, o Ark Royal lançava uma nova vaga de 15 Swordfishs, um tipo de bombardeiro torpedeiro biplano de aspecto obsoleto mas muito eficiente.
Às 20h47 os torpedeiros iniciaram o ataque enquanto o Bismarck realizava manobras evasivas desesperadas. Um dos torpedos atingiu o couraçado logo abaixo da cintura blindada principal, mas os danos não foram sérios, causando apenas pequenas inundações.
Mas um segundo torpedo, lançado pelo piloto John Moffat, atingiu o Bismarck na sua popa a bombordo, perto do eixo da porta do leme, danificando-o seriamente e bloqueando-o num ângulo de 12º.
Minutos depois, às 21h15, o Almirante Lütjens anunciava que o seu navio tinha perdido completamente a sua capacidade de manobra e, às 21h40, enviava a seguinte mensagem para Berlim:
“Navio impossível de manobrar. Lutaremos até ao último projétil. Longa vida ao Führer.”
Os navios da Força H encontraram o Bismarck às 22h38, dando início a uma intensa troca de disparos à curta e longa distância. Ao longo da noite os navios britânicos revezavam-se nos ataques, ora aproximando-se, ora afastando-se do moribundo couraçado.
Agora era apenas uma questão de tempo até estar tudo resolvido.
Neste dia a Batalha da França entrava no seu décimo sétimo dia.
Após 4 dias de intensos combates, a guarnição militar aliada de Calais ficava sem munições e rendia-se à 1ª Divisão Panzer (uma das 3 divisões panzer sob o comando do General Heinz Guderian).
Mais de 3.500 soldados britânicos e franceses foram capturados, mas a sua brava resistência serviu para manter a 1ª Divisão Panzer afastada de Dunquerque, o que foi crucial para o grande esforço de evacuação de tropas que começaria hoje.
Lord Gort, comandante da BEF (British Expeditionary Force), recebia ordens para recuar para Dunquerque e preparar os seus soldados para a retirada.
Em Londres, às 19h00, Winston Churchill autorizava o início da Operação Dínamo, uma mega operação de evacuação destinada a retirar do norte da França os soldados britânicos que ainda resistiam ao cerco alemão. Também previa a evacuação de algumas forças francesas e belgas.
Até esta data cerca de 28 mil soldados já tinham sido evacuados pelo porto de Dunquerque, mas ainda havia pelo menos 400 mil soldados que ainda aguardavam pela sua chance de retornar à casa.
Tratava-se de uma operação descomunal e que incluiu não só navios militares mas também centenas de embarcações civis, tais como barcos pesqueiros, iates, navios de cruzeiro, lanchas desportivas, etc.
Quando a notícia da evacuação se espalhou, muitos civis ingleses simplesmente fizeram-se ao mar com as suas embarcações em direção à Dunquerque. O seu sentido cívico de dever falou mais alto e isto foi decisivo para o sucesso da operação.
Neste dia, após 2 dias de pausa, Adolf Hitler finalmente ordenava a retomada do avanço das suas divisões Panzers, mas o atraso permitiu aos aliados a construção de múltiplas linhas defensivas ao longo de Dunquerque.
Neste dia a Operação Olympic, a primeira fase da Operação Downfall (a invasão das ilhas principais do Japão) era aprovada e agendada para Outubro de 1945 e o dia do desembarque seria chamado de “X-Day” (Dia X).
Partindo da recém conquistada ilha de Okinawa, os norte-americanos atacariam e conquistariam a ilha de Kyūshū, a ilha mais ao sul do arquipélago japonês.
A operação previa a utilização de 42 porta-aviões, 24 couraçados, 400 destroyers e as suas respectivas escoltas. Em terra seriam utilizadas 14 divisões completas de marines.
O objetivo da invasão não era conquistar toda a ilha mas apenas o seu lado sul, que serviria de base para o lançamento da Operação Coronet, agendada para começar no dia 1 de Março de 1946 (seria chamado de “Y-Day”, Dia Y).
Com base nas experiências de combate em Okinawa, os estrategistas militares norte-americanos esperavam baixas altíssimas, tanto entre as suas tropas como entre as tropas japonesas e a sua população civil.
Dada a dimensão da ilha (muito maior do que Okinawa) e pelos efetivos militares que a defendiam, na Operação Olympic os americanos esperavam cerca de 500 mil baixas, incluíndo mais de 100 mil mortos.
Se a Operação Coronet fosse executada, o número de baixas entre os americanos poderia chegar ao 1 milhão e 200 mil, incluíndo cerca de 300 mil mortes.
As baixas entre os japoneses eram impossíveis de prever mas, com base nas experiências anteriores de combate, os estrategistas estimavam algo em torno de 2 a 3 milhões de baixas, incluíndo cerca de 750 mil a 1 milhão de mortos entre os soldados e civis japoneses.
Com o lançamento das bombas atômicas sobre o Japão em Agosto de 1945 e a sua rendição, essas operações foram canceladas.
Neste dia o super couraçado alemão Bismarck, danificado após a primeira fase da Batalha do Estreito da Dinamarca no dia anterior (evento destacado ontem aqui na página), rumava à toda velocidade para o porto francês de Saint-Nazaire, o único com uma doca seca suficientemente grande para reparar os seus danos.
Os seus radares continuavam recebecendo os sinais dos radares britânicos, o que levou o Almirante Lütjens a deduzir que os britânicos conheciam a localização do seu navio. Na verdade os britânicos tinham perdido o contato por radar com o Bismarck durante a noite e navegavam às cegas.
Como o Almirante Lütjens pensava que a sua localização era conhecida, durante a madrugada enviou via rádio para Berlim um longo relatório sobre o estado do navio, o que permitiu aos britânicos calcularem a sua localização aproximada através de cálculos de triangulação.
A caçada ao Bismarck era retomada!
Mas o couraçado alemão estava muito distante e, apesar do mal tempo, conseguia seguir a boa velocidade. A não ser que reduzisse a velocidade, conseguiria alcançar a segurança da costa francesa.
Os britânicos tinham apenas mais uma única chance…
Neste dia a Batalha de Creta entrava no seu sexto dia.
Com todo o lado oeste da ilha em mãos alemãs e com os aliados recuando de zonas estratégicas no sul, neste dia bombardeiros Ju 87 Stuka chegavam ao aeroporto de Maleme e começavam imediatamente a bombardear posições defensivas na região de Galatas, preparando o terreno para o avanço da infantaria nos dias seguintes.
800 comandos britânicos, liderados pelo Coronel Robert Laycock, tentavam desembarcar no porto de Suda Bay com o objetivo de combater atrás das linhas alemãs, mas o mal tempo na região impediu o desembarque.
Neste dia a Batalha da França entrava no seu décimo sexto dia.
Logo pela manhã, 15 generais franceses eram sumariamente demitidos por negligência.
Calais continuava cercada e resistia bravamente aos ataques das divisões panzer alemãs, mas já decorria uma operação de evacuação por mar que só foi possível graças à um grande esforço da RAF (Royal Air Force), que conseguiu manter a superioridade aérea sobre a região durante 2 dias.
Apesar de muito frustrado, o General Heinz Guderian continuava seguindo a ordem de Hitler publicada no dia anterior que dizia que os ataques ao porto de Dunquerque deveriam parar imediatamente (evento destacado ontem aqui na página).
Os seus blindados estavam a menos de 15 km do porto e, de acordo com as suas memórias escritas após a guerra, “bastava um pequeno empurrão para as defesas de Dunquerque ruírem”.
Como vimos ontem nos comentários, trata-se de uma das ordens mais polêmicas de Hitler. É certo que os seus blindados estavam quase sem combustível e munição, que as suas tripulações lutavam sem parar há 15 dias e que Hermann Goering prometera a Hitler que a sua Luftwaffe seria capaz de atacar e destruir os exércitos concentrados à volta do porto mas, mesmo assim, a controvérsia é grande.
Seria uma forma de Hitler “agradar” os britânicos, abrindo assim uma porta para uma futura paz de compromisso?
Sabemos que o objetivo principal de Hitler sempre foi invadir a União Soviética e que o ataque às potências aliadas ocidentais foi apenas uma manobra para libertar o seu flanco leste, mas seria Hitler tão “ingênuo” ao ponto de pensar que este “gesto de boa vontade” poderia influenciar Churchill e o seu governo?
Em Dunquerque, a mega operação de evacuação conhecida como Operação Dínamo estava prestes a começar.
Neste dia, às 5h45, tinha início a Batalha do Estreito da Dinamarca, envolvendo o super couraçado alemão Bismarck, o cruzador pesado alemão Prinz Eugen e os navios britânicos HMS Hood e HMS Prince of Wales.
Os navios britânicos foram localizados e identificados às primeiras horas da manhã e, minutos depois, com a distância entre os navios reduzida para os 26 km, o Hood abria fogo, seguido logo depois pelo Prince of Wales.
Com os navios britânicos disparando e aproximando-se cada vez mais e diante da hesitação do Almirante Lütjens, o Capitão Lindemann interveio e disse:
“Não vou deixar o meu navio ser destruído debaixo do meu $%&#!”
Diante da sua insistência, às 5h55 o Almirante Lütjens dava finalmente a ordem para contra-atacar.
Os navios britânicos aproximavam-se de frente e estavam limitados a utilizar apenas os canhões da proa, mas o Bismarck e o Prinz Eugen estavam de lado e, por isso, podiam utilizar todos os seus poderosos canhões, com destaque para os 8 gigantescos canhões de 380 mm do Bismarck.
Começou então uma intensa troca de disparos e em poucos minutos o Prinz Eugen conseguia atingir o Prince of Wales, que imediatamente começou a pegar fogo.
No entanto, a cerca de 20 km de distância estavam dois outros navios da Royal Navy que perseguiam os navios alemães desde o dia anterior, o HMS Norfolk e o HMS Suffolk (evento destacado ontem aqui na página).
Por volta das 6h um dos vários disparos do Bismarck conseguiu penetrar a blindagem relativamente fina do deck principal do Hood. O projétil penetrou diversos decks e acabou por explodir no seu depósito de munições, incendiando mais de 110 toneladas de cordite, um material altamente explosivo utilizado como propulsor dos projéteis.
O navio literalmente explodiu ao meio!
Em menos de 3 minutos o outrora orgulho da Royal Navy afundava-se, matando praticamente a totalidade da sua tripulação (de um total de 1.419 homens, apenas 3 sobreviveram ao naufrágio).
Em seguida o Bismarck era atingido por um disparo do Prince of Wales que imediatamente a seguir era também atingido por um disparo do Bismarck que, apesar de não ter explodido, atingiu e atravessou a sua ponte de comando, matando a todos à excepção do Capitão John Leach e de um outro oficial.
Apesar dos danos, o Prince of Wales conseguiu atingir o Bismarck com 3 disparos diretos, mas sem causar graves danos.
Às 6h13 o Capitão Leach dava ordem para o Prince of Wales recuar, já que apenas 2 dos seus 10 canhões de 360 mm estavam operacionais.
Às 8h01 o Bismarck enviava um relatório dos danos para o alto comando alemão, o relatório também indicava as suas próximas intenções, que eram: 1) enviar o Prinz Eugen para o Atlântico com o objetivo de caçar os comboios aliados e 2) levar o Bismarck para o porto francês de Saint-Nazaire para reparações.
Neste momento a Royal Navy já tinha dado ordens para que todos os navios da região convergissem para a área para participarem na caça ao Bismarck. No total, seis couraçados e cruzadores pesados, dois porta-aviões, treze cruzadores e vinte um destroyers participaram na perseguição (37 navios de guerra).
Às 18h14 o Prinz Eugen finalmente afastava-se do Bismarck em direção ao Atlântico e o Bismarck, para distrair a frota britânica e permitir a fuga da sua escolta, girou 180º e avançou à toda velocidade contra o Prince of Wales, que por essa altura já tinha reparado as suas armas principais de 360 mm.
O Bismarck disparou 9 tiros e o Prince of Wales disparou 12, mas nenhum deles atingiu o oponente.
A manobra foi um sucesso e o Prinz Eugen conseguiu afastar-se do campo de batalha e seguir o seu rumo e o Bismarck, após atravessar a formação naval britânica, acelerou aos 27 nós (50 km/h) e seguiu em direção ao porto francês de Saint-Nazaire.
27 nós era a velocidade máxima dos navios britânicos e, a não ser que o Bismarck reduzisse a sua velocidade, em poucas horas chegaria à costa francesa onde a Luftwaffe estaria pronta para dar-lhe a devida cobertura aérea.
No fim do dia o Bismarck seguia a toda velocidade para a França e era perseguido de perto por toda a frota britânica do Atlântico Norte.
Neste dia a Batalha de Creta entrava no seu quinto dia.
O Rei George II, da Grécia, que tinha sido evacuado para Creta perto do fim da invasão alemã da Grécia, era obrigado a ser novamente evacuado, desta vez para Alexandria, no Egito.
No sul da ilha as forças aliadas eram obrigadas a recuar, apesar da chegada de 200 comandos britânicos ao porto de Suda Bay.
Graças à tomada do aeroporto de Maleme pelos alemães no primeiro dia da invasão, novos reforços chegavam todos os dias e a balança da vitória começava claramente a pender para o lado alemão.
Neste dia o Reino Unido aprovava a Operação Alfabeto, a evacuação de todas as forças aliadas (britânicas, francesas e polonesas) que ainda combatiam no norte da Noruega.
Com a situação desesperada dos aliados cercados no norte da França e com toda a região sul e central da Noruega em mãos alemãs, os líderes militares britânicos não viam nenhuma vantagem estratégica em se manter uma grande guarnição militar à volta do porto de Narvik, no norte da Noruega.
A decisão de abandonar a Noruega foi controversa pois os líderes noruegueses não foram consultados e só foram informados no dia 1 de Junho, quando a evacuação já estava em curso.
Neste dia a Batalha da França entrava no seu décimo quinto dia.
A 10ª Divisão Panzer, uma das 3 sob o comando do General Heinz Guderian (1ª, 2ª e 10ª), iniciava o ataque ao porto francês de Calais que, justamente no dia anterior, tinha sido reforçado com o 3º Real Regimento Blindado e com a 30ª Brigada Motorizada britânica.
A cidade de Bolougne era capturada neste dia, juntamente com a sua guarnição de 5.000 soldados.
No norte, a 1ª Divisão Panzer chegava a apenas 15 km do porto de Dunquerque e recebia com desagrado uma das ordens mais controversas de Hitler durante a Batalha da França: parar e aguardar!
De acordo com Guderian, neste dia o porto de Dunquerque estava livre e ao alcance da sua 1ª Divisão Panzer, mas a ordem de Hitler de interromper o avanço permitiu aos aliados estabelecerem um formidável círculo defensivo à volta da cidade, o que permitiria a evacuação de centenas de milhares de soldados aliados nos dias seguintes.
Porquê parar?
De acordo com os historiadores, a ordem de Hitler foi motivada por 2 razões principais:
1. As suas divisões panzer estavam “esticadas” demais e haviam grandes espaços por trás das suas linhas que poderiam ser facilmente exploradas pelo inimigo. Havia também falta de combustível e munição suficiente para iniciar um ataque em larga escala à uma cidade fortificada como Dunquerque;
2. Hermann Göring prometera à Hitler que a sua Luftwaffe daria conta do recado, possibilitando assim um descanso merecido para as divisões panzers que vinham lutando de forma ininterrupta desde o início da campanha, há 15 dias.
Mas podem haver outros motivos menos claros como, por exemplo, uma tentativa de Hitler “agradar” os britânicos com o objetivo de abrir caminho a negociações de paz no futuro.
Na sua opinião, o que esteve realmente por trás dessa ordem de Hitler?
Neste dia Heinrich Himmler, que tinha sido capturado 2 dias antes (evento destacado aqui na página no dia 21 de Maio), chegava ao quartel general do 2º Exército Britânico, em Lüneburg.
Durante o interrogatório a sua identidade foi confirmada e deu-se início a um exame médico completo, mas durante o exame Himmler recusou-se por diversas vezes a abrir a boca e, diante da insistência do médico, afastou-se bruscamente e mordeu uma pequena cápsula de cianeto queestava escondida debaixo da sua língua.
Agonizou durante 15 minutos antes de morrer.
Pouco tempo depois o seu corpo era enterrado numa cova sem identificação num dos cemitérios da região. O local da sepultura permanece um segredo até hoje.
Neste dia a Batalha de Creta entrava no seu quarto dia.
Em terra os combates prosseguiam de forma cada vez mais brutal e sangrenta e neste dia os alemães asseguravam o controle de todo o lado oeste da ilha de Creta.
Os britânicos, obrigados a lutar contra tropas alemãs frescas recém chegadas, recuavam e concentravam os seus esforços na defesa do lado leste da ilha.
No mar as perdas da Royal Navy acumulavam-se cada vez mais. No dia anterior mais de 1.000 marinheiros britânicos perdiam a vida (evento destacado ontem aqui na página) e neste dia o HMS Kashmir e o HMS Kelly eram atacados por 24 bombardeiros Ju 87 Stuka.
O HMS Kashmir foi atingido e afundou-se em 3 minutos e o HMS Kelly também foi atingido e virou-se, afundando-se pouco depois.
As perdas da Royal Navy devido aos ataques da Luftwaffe eram tantas que neste dia o Almirante Cunningham anunciava a sua decisão de interromper todas as operações navais à luz do dia.
Neste dia o super couraçado alemão Bismarck e o cruzador pesado Prinz Eugen eram finalmente localizados pela Royal Navy.
Às 4h da manhã os dois navios aproximavam-se do norte da Islândia e do Estreito da Dinamarca (apesar do nome, este estreito não fica na Dinamarca mas sim entre a Islândia e a Groenlândia, no Atlântico Norte).
Com o objetivo de passar o mais rapidamente possível pelo estreito e alcançar a segurança do Atlântico, o Almirante Günther Lütjens ordenoou o aumento da velocidade dos navios para os 27 nós (50 km/h), no entanto, a presença de icebergs na região obrigou à uma redução na velocidade.
Ao fim deste dia, às 19h22, os radares do Bismarck identificaram a presença do HMS Suffolk há menos de 15 km de distância e o Prinz Eugen recebia permissão para atacá-lo mas, devido à pouca visibilidade, o ataque foi cancelado e o HMS Suffolk afastou-se e manteve-se à uma distância mais segura.
Às 20h30 o cruzador pesado HMS Norfolk apareceu repentinamente e, ao aproximar-se demasiado do Bismarck, acabou por ser parcialmente atingido por 5 disparos dos seus imensos canhões de 380 mm. Com o deck ligeiramente danificado, o HMS Norfolk lançou uma cortina de fumaça e afastou-se rapidamente, encerrando assim a primeira (e breve) batalha naval do Bismarck.
O HMS Norfolk e o HMS Suffolk mantiveram-se afastados mas sempre com o Bismarck e o Prinz Eugen ao alcance dos seus radares.
No fim deste dia toda a frota britânica do Atlântico conhecia a localização dos navios alemães e iniciava-se uma das maiores mobilizações navais da história.
Para os britânicos, o Bismarck tinha que ser afundado a qualquer custo!