26 de Maio de 1941

Neste dia, às 10h30, um avião de reconhecimento PBY Catalina da Marinha dos EUA, pilotado por Leonard B. Smith, localizava finalmente o Bismarck. À velocidade com a qual se deslocava, em menos de 1 dia o super couraçado alemão chegaria ao perímetro de segurança formado por u-boats e por aviões da Luftwaffe.

Os navios que o perseguiam há vários dias, o Victorious, o Prince of Wales, o Suffolk e o Repulse, eram obrigados a abandonar a perseguição devido à falta de combustível, restando à Royal Navy apenas a Força H liderada pelo porta-aviões Ark Royal que rumava à toda velocidade a partir da sua base em Gibraltar. O comando da Força H estava nas mãos do Almirante James Somerville.

Ao fim da tarde, por volta das 19h10, após um primeiro ataque falhado, o Ark Royal lançava uma nova vaga de 15 Swordfishs, um tipo de bombardeiro torpedeiro biplano de aspecto obsoleto mas muito eficiente.

Às 20h47 os torpedeiros iniciaram o ataque enquanto o Bismarck realizava manobras evasivas desesperadas. Um dos torpedos atingiu o couraçado logo abaixo da cintura blindada principal, mas os danos não foram sérios, causando apenas pequenas inundações.

Mas um segundo torpedo, lançado pelo piloto John Moffat, atingiu o Bismarck na sua popa a bombordo, perto do eixo da porta do leme, danificando-o seriamente e bloqueando-o num ângulo de 12º.

Minutos depois, às 21h15, o Almirante Lütjens anunciava que o seu navio tinha perdido completamente a sua capacidade de manobra e, às 21h40, enviava a seguinte mensagem para Berlim:

“Navio impossível de manobrar. Lutaremos até ao último projétil. Longa vida ao Führer.”

Os navios da Força H encontraram o Bismarck às 22h38, dando início a uma intensa troca de disparos à curta e longa distância. Ao longo da noite os navios britânicos revezavam-se nos ataques, ora aproximando-se, ora afastando-se do moribundo couraçado.

Agora era apenas uma questão de tempo até estar tudo resolvido.

PBY Catalina, o avião que localizou o Bismarck na manhã do dia 26 de Maio de 1941.
PBY Catalina, o avião que localizou o Bismarck na manhã do dia 26 de Maio de 1941.
HMS Ark Royal sendo sobrevoado por bombardeiros torpedeiros Swordfish.
HMS Ark Royal sendo sobrevoado por bombardeiros torpedeiros Swordfish.
Almirante James Somerville, comandante da Força H.
Almirante James Somerville, comandante da Força H.
Bombardeiro torpedeiro Swordfish.
Bombardeiro torpedeiro Swordfish.
Piloto John Moffat, à esquerda, o único sem as condecorações militares, responsável pelo disparo do torpedo que paralisou o Bismarck.
Piloto John Moffat, à esquerda, o único sem as condecorações militares, responsável pelo disparo do torpedo que paralisou o Bismarck.
Ilustração mostrando detalhes da Batalha do Estreito da Dinamarca e dos últimos momentos do Bismarck.
Ilustração mostrando detalhes da Batalha do Estreito da Dinamarca e dos últimos momentos do Bismarck.

25 de Maio de 1941

Neste dia o super couraçado alemão Bismarck, danificado após a primeira fase da Batalha do Estreito da Dinamarca no dia anterior (evento destacado ontem aqui na página), rumava à toda velocidade para o porto francês de Saint-Nazaire, o único com uma doca seca suficientemente grande para reparar os seus danos.

Os seus radares continuavam recebecendo os sinais dos radares britânicos, o que levou o Almirante Lütjens a deduzir que os britânicos conheciam a localização do seu navio. Na verdade os britânicos tinham perdido o contato por radar com o Bismarck durante a noite e navegavam às cegas.

Como o Almirante Lütjens pensava que a sua localização era conhecida, durante a madrugada enviou via rádio para Berlim um longo relatório sobre o estado do navio, o que permitiu aos britânicos calcularem a sua localização aproximada através de cálculos de triangulação.

A caçada ao Bismarck era retomada!

Mas o couraçado alemão estava muito distante e, apesar do mal tempo, conseguia seguir a boa velocidade. A não ser que reduzisse a velocidade, conseguiria alcançar a segurança da costa francesa.

Os britânicos tinham apenas mais uma única chance…

Esquema dos decks do Bismarck. Reparem no nome dos seus poderosos canhões de 380 mm: Anton, Bruno, Caesar e Dora.
Esquema dos decks do Bismarck.
Reparem no nome dos seus poderosos canhões de 380 mm: Anton, Bruno, Caesar e Dora.
Mapa com detalhes sobre o rumo das embarcações envolvidas na caçada ao Bismarck.
Mapa com detalhes sobre o rumo das embarcações envolvidas na caçada ao Bismarck.

24 de Maio de 1941

Neste dia, às 5h45, tinha início a Batalha do Estreito da Dinamarca, envolvendo o super couraçado alemão Bismarck, o cruzador pesado alemão Prinz Eugen e os navios britânicos HMS Hood e HMS Prince of Wales.

Os navios britânicos foram localizados e identificados às primeiras horas da manhã e, minutos depois, com a distância entre os navios reduzida para os 26 km, o Hood abria fogo, seguido logo depois pelo Prince of Wales.

Com os navios britânicos disparando e aproximando-se cada vez mais e diante da hesitação do Almirante Lütjens, o Capitão Lindemann interveio e disse:

“Não vou deixar o meu navio ser destruído debaixo do meu $%&#!”

Diante da sua insistência, às 5h55 o Almirante Lütjens dava finalmente a ordem para contra-atacar.

Os navios britânicos aproximavam-se de frente e estavam limitados a utilizar apenas os canhões da proa, mas o Bismarck e o Prinz Eugen estavam de lado e, por isso, podiam utilizar todos os seus poderosos canhões, com destaque para os 8 gigantescos canhões de 380 mm do Bismarck.

Começou então uma intensa troca de disparos e em poucos minutos o Prinz Eugen conseguia atingir o Prince of Wales, que imediatamente começou a pegar fogo.

No entanto, a cerca de 20 km de distância estavam dois outros navios da Royal Navy que perseguiam os navios alemães desde o dia anterior, o HMS Norfolk e o HMS Suffolk (evento destacado ontem aqui na página).

Por volta das 6h um dos vários disparos do Bismarck conseguiu penetrar a blindagem relativamente fina do deck principal do Hood. O projétil penetrou diversos decks e acabou por explodir no seu depósito de munições, incendiando mais de 110 toneladas de cordite, um material altamente explosivo utilizado como propulsor dos projéteis.

O navio literalmente explodiu ao meio!

Em menos de 3 minutos o outrora orgulho da Royal Navy afundava-se, matando praticamente a totalidade da sua tripulação (de um total de 1.419 homens, apenas 3 sobreviveram ao naufrágio).

Em seguida o Bismarck era atingido por um disparo do Prince of Wales que imediatamente a seguir era também atingido por um disparo do Bismarck que, apesar de não ter explodido, atingiu e atravessou a sua ponte de comando, matando a todos à excepção do Capitão John Leach e de um outro oficial.

Apesar dos danos, o Prince of Wales conseguiu atingir o Bismarck com 3 disparos diretos, mas sem causar graves danos.

Às 6h13 o Capitão Leach dava ordem para o Prince of Wales recuar, já que apenas 2 dos seus 10 canhões de 360 mm estavam operacionais.

Às 8h01 o Bismarck enviava um relatório dos danos para o alto comando alemão, o relatório também indicava as suas próximas intenções, que eram: 1) enviar o Prinz Eugen para o Atlântico com o objetivo de caçar os comboios aliados e 2) levar o Bismarck para o porto francês de Saint-Nazaire para reparações.

Neste momento a Royal Navy já tinha dado ordens para que todos os navios da região convergissem para a área para participarem na caça ao Bismarck. No total, seis couraçados e cruzadores pesados, dois porta-aviões, treze cruzadores e vinte um destroyers participaram na perseguição (37 navios de guerra).

Às 18h14 o Prinz Eugen finalmente afastava-se do Bismarck em direção ao Atlântico e o Bismarck, para distrair a frota britânica e permitir a fuga da sua escolta, girou 180º e avançou à toda velocidade contra o Prince of Wales, que por essa altura já tinha reparado as suas armas principais de 360 mm.

O Bismarck disparou 9 tiros e o Prince of Wales disparou 12, mas nenhum deles atingiu o oponente.

A manobra foi um sucesso e o Prinz Eugen conseguiu afastar-se do campo de batalha e seguir o seu rumo e o Bismarck, após atravessar a formação naval britânica, acelerou aos 27 nós (50 km/h) e seguiu em direção ao porto francês de Saint-Nazaire.

27 nós era a velocidade máxima dos navios britânicos e, a não ser que o Bismarck reduzisse a sua velocidade, em poucas horas chegaria à costa francesa onde a Luftwaffe estaria pronta para dar-lhe a devida cobertura aérea.

No fim do dia o Bismarck seguia a toda velocidade para a França e era perseguido de perto por toda a frota britânica do Atlântico Norte.

HMS Hood, o orgulho da Royal Navy.
HMS Hood, o orgulho da Royal Navy.
HMS Prince of Wales.
HMS Prince of Wales.
Fotografia do Bismarck disparando os seus enormes canhões de 380 mm no início da Batalha do Estreito da Dinamarca. Fotografia tirada a partir do Prinz Eugen.
Fotografia do Bismarck disparando os seus enormes canhões de 380 mm no início da Batalha do Estreito da Dinamarca. Fotografia tirada a partir do Prinz Eugen.
Fotografia do Bismarck disparando os seus enormes canhões de 380 mm no início da Batalha do Estreito da Dinamarca. Fotografia tirada a partir do Prinz Eugen.
Fotografia do Bismarck disparando os seus enormes canhões de 380 mm no início da Batalha do Estreito da Dinamarca. Fotografia tirada a partir do Prinz Eugen.
O capital do HMS Suffolk, almoçando na ponte de comando durante a perseguição ao Bismarck.
O capital do HMS Suffolk, almoçando na ponte de comando durante a perseguição ao Bismarck.
Representação artística do naufrágio do HMS Hood.
Representação artística do naufrágio do HMS Hood.

23 de Maio de 1941

Neste dia o super couraçado alemão Bismarck e o cruzador pesado Prinz Eugen eram finalmente localizados pela Royal Navy.

Às 4h da manhã os dois navios aproximavam-se do norte da Islândia e do Estreito da Dinamarca (apesar do nome, este estreito não fica na Dinamarca mas sim entre a Islândia e a Groenlândia, no Atlântico Norte).

Com o objetivo de passar o mais rapidamente possível pelo estreito e alcançar a segurança do Atlântico, o Almirante Günther Lütjens ordenoou o aumento da velocidade dos navios para os 27 nós (50 km/h), no entanto, a presença de icebergs na região obrigou à uma redução na velocidade.

Ao fim deste dia, às 19h22, os radares do Bismarck identificaram a presença do HMS Suffolk há menos de 15 km de distância e o Prinz Eugen recebia permissão para atacá-lo mas, devido à pouca visibilidade, o ataque foi cancelado e o HMS Suffolk afastou-se e manteve-se à uma distância mais segura.

Às 20h30 o cruzador pesado HMS Norfolk apareceu repentinamente e, ao aproximar-se demasiado do Bismarck, acabou por ser parcialmente atingido por 5 disparos dos seus imensos canhões de 380 mm. Com o deck ligeiramente danificado, o HMS Norfolk lançou uma cortina de fumaça e afastou-se rapidamente, encerrando assim a primeira (e breve) batalha naval do Bismarck.

O HMS Norfolk e o HMS Suffolk mantiveram-se afastados mas sempre com o Bismarck e o Prinz Eugen ao alcance dos seus radares.

No fim deste dia toda a frota britânica do Atlântico conhecia a localização dos navios alemães e iniciava-se uma das maiores mobilizações navais da história.

Para os britânicos, o Bismarck tinha que ser afundado a qualquer custo!

HMS Suffolk.
HMS Suffolk.
HMS Norfolk.
HMS Norfolk.

22 de Maio de 1941

Neste dia, por volta das 4h da manhã, os 3 destroyers que serviam de escolta para o super couraçado alemão Bismarck e para o cruzador pesado Prinz Eugen recebiam ordens para retornarem à Noruega.

Ao meio-dia o Almirante Günther Lütjens ordenava que ambos os navios rumassem em direção ao Estreito da Dinamarca, um rumo alternativo com o objetivo de levá-los ao Atlântico.

Agora o Bismarck e o Prinz Eugen navegavam sozinhos enquanto a Royal Navy e a RAF realizavam uma super operação de caça.

Se o Bismarck conseguisse chegar ao Atlântico representaria uma grave ameaça aos comboios que diariamente chegavam ao Reino Unido, por isso Winston Churchill dava total prioridade à sua destruição.

Modelos do Bismarck e do Prinz Eugen feitos à escala.
Modelos do Bismarck e do Prinz Eugen feitos à escala.

21 de Maio de 1941

Neste dia o super couraçado alemão Bismarck e o cruzador pesado Prinz Eugen entravam em Grimstadfjord, Noruega. O objetivo era reabastecer o Prinz Eugen antes de seguirem viagem para o Atlântico Norte.

À tarde, logo após às 13h00, um Spitfire britânico sobrevoou a região e tirou uma fotografia de ambos os navios, lançando imediatamente o alerta para a RAF e a Royal Navy que, neste momento, tinham como missão principal atacar e afundar o Bismarck.

Pouco depois das 19h00 os navios estavam abastecidos e abandonavam o porto e poucas horas depois bombardeiros da RAF atacavam o fiorde, que neste momento já se encontrava vazio.

A caçada ao Bismarck estava no seu auge e todos os recursos da marinha de guerra britânica na região estavam concentrados nesta tarefa.

Fotografia tirada pelo Spitfire do Bismarck ancorado na Noruega no dia 21 de Maio de 1941, às 13 horas.
Fotografia tirada pelo Spitfire do Bismarck ancorado na Noruega no dia 21 de Maio de 1941, às 13 horas.

20 de Maio de 1941

Neste dia o super couraçado alemão Bismarck e o destroyer pesado Prinz Eugen eram avistados por aviões suecos de reconhecimento enquanto navegavam pelo Estreito da Dinamarca em direção ao Mar do Norte.

Apesar da Suécia ser um país neutro, a informação foi passada para o Capitão Henry Denham, oficial naval britânico em serviço na Suécia, que imediatamente a retransmitiu para Londres.

A saída do Bismarck para o Atlântico, que deveria ser feita em total secretismo, era assim descoberta pelos britânicos que imediatamente lançavam uma mega operação para a sua localização e destruição.

Couraçãdo Bismarck.
Couraçãdo Bismarck.

19 de Maio de 1941

Neste dia, às 2h da manhã, o couraçado Bismarck, o segundo maior navio de guerra alguma vez construído por uma nação europeia (apenas ligeiramente menor que o seu navio-irmão, o Tirpitz), sob o comando do Capitão Ernst Lindemann, levantava âncora do porto de Gotenhafen, atual Gdynia, na Polónia, e rumava para o estreito da Dinamarca em direção ao Mar do Norte.

Às 11h25 da manhã encontrou-se com o cruzador pesado Prinz Eugen e outros 3 destroyers de bolso, o Z10 Hans Lody, o Z16 Friedrich Eckoldt e o Z23. Também eram acompanhados por uma pequena frota de caça-minas.

Tinha assim início a Operação Rheinübung, cujo objetivo era patrulhar as águas do Atlântico Norte e atacar os comboios que abasteciam o Reino Unido de bens essenciais para o seu esforço de guerra.

O Bismarck era um navio realmente impressionante. De longe o maior, mais pesado, mais blindado e mais bem armado navio de guerra de toda a Europa.

Completamente carregado deslocava mais de 55 mil toneladas, tinha 251 metros de comprimento e era impulsionado por 3 poderosas turbinas que, juntas, podiam levar o navio a alcançar velocidades de até 55 km/h (30 nós).

O seu sistema de armas era o mais moderno da época e era composto por 8 poderosos canhões de 380 mm, 12 canhões de 150 mm, e muitas dezenas de outros canhões de menor calibre.

A sua blindagem tinha uma espessura de 320 mm na linha de água, chegando aos 360 mm nas torres dos canhões e, no deck principal, ia dos 100 aos 120 mm. Podia ainda transportar 4 pequenos aviões Arado Ar 196, geralmente utilizados em missões de reconhecimento.

Era o terror dos mares e o alvo principal da Royal Navy.

Corte transversal do Bismarck.
Corte transversal do Bismarck.
O Bismarck visto de frente. Uma visão realmente impressionante.
O Bismarck visto de frente. Uma visão realmente impressionante.
O Bismarck fotografado a partir do Prinz Eugen no início da Operação Rheinübung.
O Bismarck fotografado a partir do Prinz Eugen no início da Operação Rheinübung.

18 de Maio de 1941

Neste dia o cruzador pesado alemão Prinz Eugen partia para encontrar-se com o couraçado alemão Bismarck, o segundo maior navio de guerra alguma vez construído por uma nação europeia (apenas ligeiramente menor do que o Tirpitz, o seu navio-irmão).

Juntos os navios iriam iniciar a Operação Rheinübung, missão de patrulha e ataque a comboios de navios aliados navegando pelo Atlântico Norte com destino ao Reino Unido.

Cruzador pesado alemão Prinz Eugen.
Cruzador pesado alemão Prinz Eugen.
Cruzador pesado alemão Prinz Eugen.
Cruzador pesado alemão Prinz Eugen.
Cruzador pesado alemão Prinz Eugen.
Cruzador pesado alemão Prinz Eugen.

5 de Maio de 1941

Neste dia Adolf Hitler fazia uma visita de inspeção ao Bismarck, ancorado em Gdynia, Polónia.

O Bismarck e o seu navio-gêmeo Tirpitz eram os maiores couraçados jamais construídos por uma potência europeia. Maiores, mais resistentes, mais modernos e mais bem armados do que qualquer navio de guerra britânico.

Hitler, que teve sempre um certo desprezo pela Kriegsmarine, raramente era visto em eventos relacionados com a guerra no mar, motivo pelo qual esta sua inspeção foi tão alardeada pela máquina de propaganda do partido nazista.

Logo após esta inspeção o Bismarck sairia na sua primeira missão operacional sob o comando do Capitão Lindemann. 22 dias depois era afundado pela própria tripulação após uma série de encontros sangrentos com a marinha britânica.

O Bismarck no mar.
O Bismarck no mar.
Hitler inspecionando o Bismarck. À sua direita o Capitão Lindemann (comandante do navio) e à sua esquerda o Almirante Lutjens.
Hitler inspecionando o Bismarck. À sua direita o Capitão Lindemann (comandante do navio) e à sua esquerda o Almirante Lutjens.
Hitler inspecionando o Bismarck.
Hitler inspecionando o Bismarck.
Hitler inspecionando o Bismarck.
Hitler inspecionando o Bismarck.